quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Os ritmos do atabaque



Existe uma grande variedade rítmica num terreiro. No Candomblé, cada toque corresponde a um Orixá em especial.Os mais comuns são:

ADABI ou EGO - ritmo dedicado a Exu


ADARRUM - dedicado a todos os Orixás, também tocado para Ogum.


AGUERÊ - ritmo cadenciado quando dedicado a Oxóssi e mais rápido quando tocado para Iansã. Considerado o ritmo mais bonito do Candomblé.

ALUJÁ - toque rápido. Dedicado a Xangô.


BATÁ - também dedicado a Xangô. Pode ser lento ou rápido.


BRAVUM - não é atribuído a nenhum Orixá específico. É rápido, repicado e bem dobrado.


IGBIM - descreve a viagem de um ancião. É extremamente lento com batidas fortes. É dedicado a Oxalufã.


IJEXÁ - calmo e envolvente. Executado para Oxum.


ILÚ ou DARÓ - tocado com aguidavis (varetas). Atribuído a Iansã.


OPANIJÉ- ritmo pesado, lento triste e quebrado por pausas. Dedicado a Obaluaê.


RUFÓ - produz irradiação no terreiro. São repiques graves e constantes.


RUNTÓ - executado com cânticos para Obaluaê, Xangô e Oxumarê. De origem Fon.


SATÓ - lento e pesado. Tocado para Nanã.


VAMUNHA, RAMUNHA, ARRAMUNHA - é tocado para todos os Orixás, executado também na entrada e saída dos filhos de santo no barracão. É rápido, contagiante e muito bonito.

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